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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Exame Músculoesquelético da Disfunção Somática


Para se traçar um bom diagnóstico osteopático é necessário seguir algumas etapas.
O início ocorre na anamnese e no registro dos dados do paciente onde deve constar:

  • Alterações mentais, físicas e fisiológicas;
  • História anterior: antecedentes traumáticos, cirúrgicos. Insistir neste tópico, pois a tendência é o paciente não dar importância aos fatos mais antigos.
  • História atual: quando, como e qual o comportamento das queixas. 
  • Se faz outro acompanhamento médico: qual e por que?
Deve-se coletar o maior número de informações, pois isto nos ajuda no diagnóstico e para traçar o melhor tratamento.
A avaliação do exame físico osteopático relacionado ao sistema músculo esquelético (ME) ajuda sob vários aspectos. As informações que recrutamos se relacionam com:
  • Informações sobre o funcionamento atual do sistema ME;
  • Evidência ME de disfunções em outros sistemas;
  • Estado de saúde geral;
  • Resposta somática a problemas sistêmicos;
  • Informação sobre a etiologia;
  • Áreas em que o tratamento manipulativo osteopático (TMO) pode contribuir para a normalização do componente somático da enfermidade;
  • Áreas em que o TMO pode melhorar os mecanismos naturais de homeostasia e de defesa do corpo.
No exame físico, o Osteopata utiliza suas mãos hábeis e treinadas como as ferramentas primordiais de seu trabalho. Ele obterá informações necessárias para a avaliação e o estudo das mudanças de textura dos tecidos e a qualidade e quantidade do movimento.
A dor é um dado importante para o paciente, mas não é o indicador de uma disfunção somática (DS).
Os critérios osteopáticos de diagnóstico para a identificação de uma DS podem ser resumidos na técnica mnemotécnica TART:
  • T = textura anormal do tecido
  • A = assimetria do posição dos pontos de referência óssea
  • R = restrição do movimento
  • T = "tenderness"
A forma correta de realizar o exame ME de uma disfunção somática é iniciar com os movimentos globais e evoluir para uma avaliação cada vez mais analítica.
Para que seja eficiente, é importante que a sequência seja organizada e que exija a menor quantidade de mudanças de postura.
As informações colhidas devem ser suficientes para iniciar o raciocínio do diagnóstico osteopático e para traçar o TMO.

Fonte: Ward R.Fundamenos de Medicina OSteopática.2006

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