A incontinência urinária é a perda involuntária da urina
pela uretra. A prevalência é sobre o sexo feminino.
Os músculos do períneo formam uma rede de sustentação que se
localiza entre o sacro, o cóccix, os tuber ísquiáticos e o púbis e suportam
todo o peso das vísceras pélvicas. Neste espaço há a uretra e os hiatos vaginal
e retal, na mulher.
O controle do esvaziamento da bexiga é realizado pelo
Sistema Nervoso Autônomo. Há patologias que levam a alteração desta função, mas
também há casos em que a atividade da bexiga é
normal, mas o mecanismo de fechamento da uretra, garantido pela contração dos
músculos do assoalho pélvico, é insuficiente para conter o vazamento de urina em razão do aumento da pressão intra-abdominal.
Sua fisiopatologia, pois, está diretamente relacionada à disfunção muscular do
assoalho pélvico.
Todos os músculos são projetados para contrair e relaxar em
sucessão. Se houver uma alteração em suas fibras, sejam muito tensas ou muito
relaxadas, sua função estará comprometida. Já é comprovado que o aumento de
tensão do assoalho pélvico pode gerar aumento da pressão intra pélvica.
Há trabalho s que comprovam a presença de disfunções osteopáticas
em casos de incontinência urinária
Um músculo aparentemente fraco não significa que necessite
de um trabalho de fortalecimento. É preciso normalizar sua capacidade contrátil.
Através de uma abordagem palpatória diagnostica-se as
disfunções no sistema músculo-esquelético e visceral e o Tratamento
Manipulativo Osteopático baseia-se em utilizar as técnicas para restituir esta
mobilidade e assim melhorar as condições vásculo-nervosas da região.
Fonte:
1.
Barral JP, Mercier P. Visceral Manipulation.2005
2.
Ter Man. 2011; 9(45):534-540
3. Neumann P. Original Article Pelvic
Floor and Abdominal Muscle Interaction : EMG Activity and Intra-abdominal
Pressure.2002
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